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domingo, 20 de novembro de 2011

Na Nova Zelândia, robôs-músicos integram banda de rock

Esqueça os lindos anjinhos de decoração de natal que só se mexem enquanto um sistema de som toca a música. Formada apenas por robôs-músicos, uma banda de Hamilton, na Nova Zelândia, realmente toca as próprias músicas. A The Trons tem site oficial, canal no MySpace, clipes no YouTube e até CD e DVD gravados. Piadas à parte, o som do grupo é um rock puxado para o metal.
Construídos com sucata eletrônica, os robôs fizeram o primeiro show em 2008, numa festa de garagem. De lá pra cá, a banda robótica já fez mais de 80 shows, incluindo uma turnê pela Europa. Segundo o criador do grupo, o músico Mattew Steinke, a única diferença da The Trons para um conjunto musical composto por humanos é que os autômatos precisam ser carregados para o palco.
Segundo Steinke, os instrumentos usados pela banda são iguais aos usados por pessoas, conectados às "extremidades tocantes" dos robôs. "O coração da banda é um computador velho de 15 anos atrás, retirado de uma máquina de vendas desativada", relata o perfil do grupo no MySpace, onde é possível ouvir algumas das canções. O PC controla a sincronização entre os integrantes da banda, embora, segundo o site oficial, "a natureza sucateira dos robôs implique em algum tipo de aleatoriedade mecânica na forma de tocar".
Quem confere as apresentações ao vivo do The Throns ainda assiste a um espetáculo à parte. Câmeras acopladas aos instrumentos captam como os mecanismos dos robôs funcionando, e um projetor exibe as imagens em um telão, atrás dos integrantes, durante o show.
(Terra Notícias)

Desastre Natural que mais mata é o Terremoto, diz estudo


Um estudo feito por pesquisadores americanos concluiu que os terremotos têm mais impacto na saúde humana que outros desastres naturais, como enchentes e furacões.
Mais de um milhão de tremores de intensidades diversas são registrados por ano no mundo, afirma a pesquisa, publicada nesta sexta-feira na revista científica britânica Lancet.
No terremoto do Haiti, por exemplo, 53% dos pacientes tratados após o tremor nas proximidades de Porto Príncipe tinham menos de 20 anos de idade. Cerca de 25% tinham menos de cinco anos.Além das mortes imediatas, as vítimas dos tremores incluem indivíduos seriamente feridos - especialmente crianças - que não podem receber tratamento por causa da destruição da infraestrutura.
Na última década, os terremotos causaram mais de 780 mil mortes no mundo - o equivalente a 60% do total causado por desastres naturais, concluiu o estudo coordenado pela Iniciativa Humanitária da Universidade de Harvard, em Boston.
Outros desastres, como enchentes e furacões, tipicamente causam mortes por afogamento, mas poucos feridos, afirmaram os pesquisadores.
No caso dos terremotos, a estimativa é de que, para cada pessoa morta no desastre, três escapam com ferimentos.
Além disso, muitas das grandes metrópoles do mundo estão localizadas sobre falhas geológicas propensas a sofrer com este tipo de fenômenos, como Tóquio, Los Angeles, Nova York, Nova Déli e Xangai.
"Como os terremotos normalmente afetam áreas urbanas populosas com pouca infraestrutura, normalmente resultam em altas taxas de mortalidade com muitos ferimentos por trauma", explicou a coordenadora da pesquisa, Susan Bartel.
Após o evento, também é comum uma onda de depressão que chega a atingir até 72% da população do país onde o desastre ocorreu.
Depois do terremoto de 1999 na Turquia, estima-se que 17% da população podia ser diagnosticada com tendências suicidas.
(Matéria BBC Brasil)